Cantigas de roda…

maio 16, 2007

O cravo brigou com a rosa,
Debaixo de uma sacada,
O cravo saiu ferido,
E a rosa despedaçada

O cravo ficou doente,
A rosa foi visitar,
O cravo teve um desmaio,
E a rosa pô-se a chorar.
O cravo brigou com a rosa,
Debaixo de uma sacada,
O cravo saiu ferido,
E a rosa despedaçada

O cravo ficou doente,
A rosa foi visitar,
O cravo teve um desmaio,
E a rosa pô-se a chorar.
O cravo ficou doente,
A rosa foi visitar,
O cravo teve um desmaio,
E a rosa pô-se a chorar.
O cravo brigou com a rosa,
Debaixo de uma sacada,
O cravo saiu ferido,
E a rosa despedaçada

O cravo ficou doente,
A rosa foi visitar,
O cravo teve um desmaio,
E a rosa pô-se a chorar.


CREDITOS DIG-SCRAP: Cintia Zs Design


Ao dia das mães…

maio 11, 2007
Dedico esse poema do Vinícios de Moraes…
A todas as mães desse mundo…
A todas que dão incondicionalmente o seu amor…
Sua dedicação e sua vida!!
.
E para a minha Mãe, quero dizer que mesmo tão distante eu consigo senti-la comigo todos os dias daqui da Índia!! Ela é a minha mãe querida… Que sempre me pega no colo… Que me faz “conchi-conchi” e sempre tem as palavras certas para me afagar!! Te Amo minha Mãe!!
“Tô com muita Sôdade”!!

Minha mãe

Minha mãe, minha mãe, eu tenho medo
Tenho medo da vida, minha mãe.
Canta a doce cantiga que cantavas
Quando eu corria doido ao teu regaço
Com medo dos fantasmas do telhado.
Nina o meu sono cheio de inquietude
Batendo de levinho no meu braço
Que estou com muito medo, minha mãe.
Repousa a luz amiga dos teus olhos
Nos meus olhos sem luz e sem repouso
Dize à dor que me espera eternamente
Para ir embora. Expulsa a angústia imensa
Do meu ser que não quer e que não pode
Dá-me um beijo na fronte dolorida
Que ela arde de febre, minha mãe.

Aninha-me em teu colo como outrora
Dize-me bem baixo assim: – Filho, não temas
Dorme em sossego, que tua mãe não dorme.
Dorme. Os que de há muito te esperavam
Cansados já se foram para longe.
Perto de ti está tua mãezinha
Teu irmão, que o estudo adormeceu
Tuas irmãs pisando de levinho
Para não despertar o sono teu.
Dorme, meu filho, dorme no meu peito
Sonha a felicidade. Velo eu.

(continua)


CRÉDITOS: ValGouveia

Vinicius, Camarada!!

fevereiro 9, 2007

Pena que não tive o prazer de curtir o nosso Vinícius quando ele estava entre nós. Em 80 quando ele nos deixou, eu era tão pequenina… Não tinha descoberto as delicias das suas rimas, das suas melodias, das suas paixões, das suas mulheres… Mas deixou registrada toda a sua obra, toda a sua ginga, toda a sua paixão pelo Brasil e pela vida.

Esse vídeo mostra um “fino da bossa” com Toquinho e Miucha em homenagem ao velho Vinicius… Ao Vinícius Camarada! E logo após o Tom com seu maravilhoso piano, tocando um dos sambinhas mais gostosos do nosso Chico!!

Ou seja… Só fera!!


Natureza humana

janeiro 30, 2007
por Vinicius de Moraes

Cheguei. Sinto de novo a natureza
Longe do pandemônio da cidade
Aqui tudo tem mais felicidade
Tudo é cheio de santa singeleza

Vagueio pela múrmura leveza
Que deslumbra de verde e claridade
Mas nada. Resta vívida a saudade
Da cidade em bulício e febre acesa

Ante a perspectiva da partida
Sinto que me arranca algo da vida
Mas quero ir. E ponho-me a pensar

Que a vida é esta incerteza que em mim mora
A vontade tremenda de ir-me embora
E a tremenda vontade de ficar.

foto: Poliane Latta – praia de Agonda/Goa/Índia


Metade

janeiro 17, 2007
Meus amigos…
Cheguei na Índia… e aqui está um frio de lascar!!
Estou voltando a rotina e ao blog e para comemorar coloco uma poesia maravilhosa do Oswaldo Montenegro, chamada Metade. Minha prima Leah, quem me mandou e tenho certeza que muitos de vocês se apaixonarão pela mensagem!!

Dedico aos meus amigos distantes do Brasil e a minha familia.

Tristeza não tem fim…

dezembro 12, 2006

FELICIDADE SIM!!!

Estou melancólica!! Matando a saudade da minha familia, dos meus amigos…
E como tudo vira sambinha na nossa cidade maravilhosa…
Resolvi colocar um dos poemas que mais gosto do Vinicius de Moraes

A Felicidade (letra: Vinicius de Moraes)


Tristeza não tem fim
Felicidade sim

A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranqüila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor

A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer a fantasia
De rei ou de pirata ou jardineira
Pra tudo se acabar na quarta-feira

Tristeza não tem fim
Felicidade sim

A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar

A minha felicidade está sonhando
Nos olhos da minha namorada
É como esta noite, passando, passando
Em busca da madrugada
Falem baixo, por favor
Pra que ela acorde alegre com o dia
Oferecendo beijos de amor

A felicidade é uma coisa boa
E tão delicada também
Tem flores e amores
De todas as cores
Tem ninhos de passarinhos
Tudo de bom ela tem
E é por ela ser assim tão delicada
Que eu trato dela sempre muito bem